30.10.04

Aviso aos Trabalhadores

Primeiro de tudo o meu pedido de desculpas por tão alargada ausência.
A justificação prende-se com o facto de as mudanças terem começado. Para além da rebaldaria que para aqui vai o tempo encurta-se para visitas a este armazém, pois tenho andado a desmontar, desarrumar, mudar, pintar e eu sei lá o quê mais.
Penso que será dia 6 de Novembro que vos irei deixar de vez...
Vou ficar sem esta maquineta, no entanto tentarei arranjar outra, até porque sem ela não trabalho (sim, arranjei um trabalhito!). Ultrapassado que esteja esse obstáculo e feitas as contas, o orçamento familiar, por ser tão reduzido, não me permite "investir" na net.
Resumindo e concluindo, estarei aqui a pensar em vós sem no entanto vos poder "ver".
Ok, prometo a pés juntos que sempre que possa irei a um cyber café matar saudaditas vossas, editar um ou outro post e ver emails. Sim, sim, mandei-me emails com (boas) novas!
Aqui ficam dois endereços que uso regularmente:
anapatriciasa@netcabo.pt e ana_patreca@hotmail.com

Obrigada por me fazerem sempre sorrir!
Beijos e uma lagrimita...
Até breve!

21.10.04

Um Simples Conto de Fadas


Era uma vez um príncipe e uma princesa. Vivia cada um no seu castelo que ficavam a 6 dias de distância um do outro.
Quando a princesa fez 16 anos, os reis seus pais organizaram um baile tendo convidado toda a realeza dos reinos em redor. O príncipe foi também convidado e compareceu na festa. Ao se olharem pela primeira vez o brilho dos olhos encadeiou os seus corações. Disseram palavras bonitas, dançaram toda a noite, riram e sorriram de felicidade.No termo da festividade, e de mãos dadas, juraram nunca mais se esquecerem um do outro.
O príncipe partiu e a princesa chorou.
Passado muito tempo permaneciam ambos com a lembrança naquela noite...Decidiu a princesa partir ao encontro do seu amado. Saíu desalmada, cavalgando o seu cavalo branco sem contar com o que a esperava durante a viagem.
Lutou com a bruxa das mentiras, negociou com o mago dos instantes, matou o dragão da tristeza, atravessou a tormenta dos mal amados e cortou o cabelo à fada má da solidão.
Após 18 dias, o triplo do tempo necessário, chegou ao castelo do príncipe. Cansada e ferida parou na ponte levadiça e gritou pelo príncipe. Depois de tanto tempo de infelicidade, sorriu ao ver a face do seu querido espreitando por entre as ameias.
Ele curou-a, alimentou-a e fê-la descansar e por fim falaram durante toda a noite, todo o dia, toda a semana...
Viveram juntos para sempre e foram muito felizes!

Simples, não é? Pena que haja mentiras, nada seja eterno, a felicidade escasseie, existam tantos mal amados e a solidão seja uma constante...
Contos de fadas...

18.10.04

Zombo

O maravilhoso mundo Zombo.com... Onde tudo é possível!

http://www.zombo.com/

Matem-me as palavras!


Peguei nas minhas palavras e deitas por te achar no direito de as teres também para ti. Foste tu capaz de as transformar naquilo que mais te aprouvia... Conveniências, talvez. Danei-me por as saber minhas e vê-las assim, tão más, tão feias e tão longe daquilo que foram quando tas dei.
Agora vivemos ambos no meio delas, da cor e sabor que queres.

Desisto de argumentos pois não sei lidar com a arrogância, o egoísmo nem com a falsidade que lhes incutiste.
Sem esperança de voltar a vê-las tal qual as organizei, aguardo o seu desaparecimento...
Que morram!

14.10.04

Quando uma Mulher Deixa de Amar um Homem

"Já nada serve tentares enganar-te a ti próprio, jogares para a frente o destino. Acordas numa manhã igual a todas as outras com a certa certeza de ela não te amar e sabes bem que o amor não se repete. Que persistes na vida dela como uma espécie tolerada que insiste em continuar por ali, alguma coisa que ainda dá sinais de vida e já vai morto, erva arrancada ao caminho, que para algumas coisas ainda serve. Percebes, deitado de costas, com uma irrecusável nitidez que ela se quer ver livre de ti para sempre e só ainda tem a piedade ou a pena de não to dizer pelas palavras mais simples. Quer que o descubras por ti e partas por tua livre vontade. Como se tivesses lugar para onde ir. Não ousas tocar-lhe, não ousas dizer uma palavra sequer, choras baixinho para que ela não acorde. Já não te consegues esconder, tapar com um muro ou um écran de fantasia. Esta mulher deixou de te amar, uma coisa simples que pode acontecer a quem quer que seja, está sempre a acontecer por todo o lado. Uma coisa irreversível e irreparável e estúpida como um desastre inesperado. Não ousas mexer-te, com receio de a acordares e ouvires as palavras temíveis. Gostavas que tudo fosse um sonho, um pesadelo, mas sabes bem que não. Sentes tanto medo que continuas imóvel. Não sabes para onde fugir, onde te esconderes. A mulher deitada ao teu lado é o teu perigo, e não tens qualquer esperança nem vontade, de lhe sobreviver. Sentes só uma dor aguda no peito que vai e volta para se fazer melhor sentir, uma faca que te espetam devagar e com maldade. A mulher que te amou e deixou de te amar, que se enganou, uma coisa tão simples como isso, tão vulgar como esta, só que és tu que estás ali parado e ferido sem poderes levantar, sem poderes acabar o que quer que seja ou recomeçar o que quer que seja, nesta manhã igual a todas as outras em que descobres o que já sabias e maldizes a vida que por instantes vos uniu e vos separou."

by Pedro Paixão in Amor Portátil

Percebes?!? Há quem perceba...

12.10.04

Opinião

8.10.04

Pensamentozinho



Sou pequenino e vou-me apercebendo de tudo. Vejo com toda a simplicidade o que me rodeia. As estradas são para os carros, o martelo para os pregos, o comando da televisão, o pão para a boca, as meias para os pés, a fruta enquanto vejo os desenhos, o jantar a dois, o banho a dois, história antes de apagar a luz, o beijo quente da minha mamã antes de adormecer, o sorriso doce da minha mamã mal acordo, enfim... Mas... E o resto? Aquilo que havia antes, onde está? As pessoas grandes não trabalham todas para ganhar dinheiro? Um pequenito como eu não devia morar com dois adultos? Brincar com eles? Aprender com ambos? Passear com um, o outro ou os dois? Porque dormem alguns adultos na sala? Se há quem não trabalhe, porque vou para o colégio? Será que não gostam de mim? Que se passa? Porque me pedem para não chorar se me sinto triste ao me afastar da minha mamã? É que ela também fica triste... Tenho culpa?


7.10.04

Cretiníce I

clicar primeiro ---> Sleeping Giant´s Dreams by Sub-Sic


13 de Janeiro de 2003

Uma criança iraquiana com 18 meses, internada no Hospital de Baghdad, sofrendo de leucemia, segura a mão da sua mãe.
O Iraque diz que, desde as sanções norte americanas de 1990, morreram mais de 1,7 milhões de pessoas deste mal, na sua maioria crianças.

by Peter Andrews da Agência Reuteurs

"Take a Walk on The Wild Side"

Mais um, dos sempre pertinentes emails, do meu irmãozito Ricardo Carriço...

http://www.luccaco.com/miniatureearth/miniature_earth_portugues.htm

Obrigada, mano! :-)

Mirai no Shoonen Conan

(Conan, o Rapaz do Futuro)

Lembram-se?


Conan foi criado pelo japonês Hayao Miyazaki, em 1978. Em 1982 a nossa televisão inicia as emissões dos episódios do Rapaz do Futuro.

E do genérico? Têm memória? Eu tenho...
Encontrei na net uma tradução da letra que vos deixo mais em baixo. E para que matem saudades deste meu herói, cliquem aqui e tragam à memória essa vossa infância. Tenham um pouco de paciência, mas deixem acabar de carregar e vejam de uma ponta à outra, sem interrupções, o dito genérico inicial. Lindo!

tema - Ima Chikyuu ga Mezameru (Agora a Terra Acorda)
música - Shinichiro Ikebe
letra - Teru Kataoka
intérpretes - Naozumi Kamata e Yuuko Yamaji

"O mar está pacatamente azul,
A vida floresce por todo o lado,
E o céu, o céu,
Sonha com o amanhã.
Vejam, a Terra renascida
Espera a manhã que nasce.
Nada vence as ondas!
Corre descalço sobre a terra!

Porque eu amo tanto a Terra,
Porque o amanhacer é tão lindo!
Aproveitanto a luz da manhã,
Duas vidas encontraram-se.
O amor aparece, o amor nasce nos
Dois corações que crescem.
Vejam os dois a fazer um novo começo na vida,
Dando as boas vindas ao amanhecer,

Com esperança, cantando em unissono,
Dançando ombro com ombro,
Porque eu amo tanto a Terra,
Porque o amanhacer é tão lindo!
Bate os pés furiosamente,
E bate as tuas mãos de alegria,
Porque eu amo tanto a Terra,
Porque o amanhacer é tão lindo!"

Tradução de Tiago Dias

músicas dos episódios de Conan:
- genérico inicial
- introdução
- novo começo
- não é chinês, é japonês
- música triste 1
- música triste 2
- contemplação
- perseguição
- alegria 1
- alegria 2
- genérico final (Pressentimento de Felicidade)

sites de apoio: este, este, este e este

Em Setembro saiu o primeiro pack de 3 DVD's e este mês o segundo pack de 3 DVS's - vale a pena comprar!

5.10.04

Eterna Dúvida


Cá dentro vão-me segredos que nem mesmo eu sei contar. Bem fundo sinto aquilo que nem eu pensava existir... Sinto-o, apenas, sinto-o!
Invade-me a alma. Deixa-me confusa. Entrega-me ao que não existe, como se de uma história de tratasse. Todos os dias há uma história nova, há palavras que aparecem, há sentimentos que não são realidade...
Está escuro... Não consigo ver, não to sei descrever, não sei o que é.
Arranjo as minhas defesas, faço-me de despercebida, falsamento desprezo, deixo-me andar assim!
Finjo não perceber muita coisa pois que lá no fundo não toco nem deixo tocar. É medo sim, é medo! Tenho muito medo!!!


Mas depois fico na dúvida... Será a felicidade?


Tenho fome...

3.10.04

Alianças

Lá fui eu a mais um casamento...
Um vestido de cinco contos, um lenço que me deram no Natal passado, uns sapaticos de há 3 anos bem engraxadinhos e pronto, pus baton!

Ao catraio comprei roupa nova, mais comum que eu sei lá!
12:00 - Na igreja - Peguei nos miúdos todos e fui mesmo para a frente do altar observar a cerimónia. É algo que não consigo perceber. As meninas nas alianças bocejavam e encostavam-se umas às outras. Os noivos cochichavam constantemente e riam-se. À mínima tosse de algum conviva, os convidados olhavam como se algo extraordinário estivésse a acontecer. A soprano, mal começava a cantar, fazia com que uma menina de 3 anos se pusésse a chorar compulsivamenhte, tal era a tristeza que a música fazia sentir. O padre fazia o seu sermão, dando conselhos matrimoniais apoiados em uma experiência que nunca viveu. Estranho, no mínimo. O moço das filmagens e a fotografa lá faziam o seu trabalho empoleirados em cima dos acontecimentos, poucos, que iam sucedendo em tempos demasiadamente espaçados. Os padrinhos, fartinhos de estarem de pé, equilibravam-se ora num pé ora noutro, cruzavam e descruzavam os braços com o ar mais enfadado do mundo. E as crianças que comigo estavam faziam-se cócegas, batiam com os pés, riam, bufavam, encavalitavam-se, tentavam imitar a soprano (eheheh), falavam aos gritos e perguntavam de minuto a minuto se ainda demorava muito. Uma delas, até, ficou desanimada ao ver que na igreja não estavam as mesas de doces que tanto lhe tinham falado. Enfim... E assim se casam as pessoas, num ritual nada sentido onde toda a gente murmura suspirante: Que seca!
16:00 - No Copo D’água – Jesus, estava tudo esfomeado! Nem pelos noivos esperaram... As crainças ao verem as mesas das entradas atacaram-nas ferozmente. Que boa oportunidade! Os pais e demais família ralharam durante um minuto acabando por esquecer os bons modos e trunga: nhac, nhac! Depois as fotografias da praxe, com os noivos olheirentos de braço dado com gente a mais gente, sorrisos amarelos e rezas silênciosas. Deu-me pena, eheh! De repente, eis que se ouve algo estrondoso, assustador até: Uma banda latino americana a tocar a marcha nupcial... Verdade! Mas nuns décibeis muito acima do suportável. Era ver os noivos e os convidados que os seguiam de ar assustado, em pânico perguntando-se uns aos outros se o almoço iria ter aquele ruído de fundo constantemente. Bem, após umas 5 ou 6 músicas lá foi a mãe da noiva manda-los literalmente calar. Ufas! Que suplício. E os comes? Onde andam? Lá vieram muito devagar, demorando mais a servir que a consumir. Passado uns seis pratos lá se pôs a banda num chinfrim danado, obrigando o meu pai a quase dar um pontapé na coluna que tinha mesmo virada para os ouvidos dele. Após um breve negócio entre papá da Treca e maetro latino americano, lá prosseguiram eles em tom moderado.
Mal a banda começou a tocar umas pimbalhadas surgiram uns casais naqueles bailaricos habituais, os miúdos deitados no chão ou a correrem, já todos embadalhocados, os noivos a distribuirem umas porcarias que não servem para nada, família que nos vem dizer que estamos muito bem e que não nos vêem há anos e anos, blá, blá, blá.
Eram dez da noite e decidi retirar-me usando as palavras já memorizadas e comuns a todos: “Bem, vou indo, tem de ser. Beijinhos e até um próximo casamento!” Ehehe
Daqui a quinze dias há outro, mas consegui fugir, ufa!
Por difícil que seja, só desejo que consigam atingir a felicidade! Porém, pergunto-me: Será preciso tudo isto para a obter? Será necessário um contrato escrito, filmado e fotografado para o cumprimento de todas aquelas promessas?
Eles lá sabem...

1.10.04

Ipsis Verbis

Portaria n.º 69.035 da Câmara Municipal de Lisboa em 1953

"Verificando-se o aumento dos actos atentatórios à moral e aos bons costumes, que dia a dia se vêm verificando nos logradouros públicos e jardins, e, em especial, nas zonas florestais Montes Claros, Parque Silva Porto, Mata da Trafaria, Jardim Botânico, Tapada da Ajuda e outros, determina-se à Polícia e Guardas Florestais uma permanente uma permanente vigilância sobre as pessoas que procurem frondosas vegetações para a prática de actos que atentem contra a moral e os bons costumes. Assim, e em aditamento àquela Postura n.º 69.035, estabelece-se e determina-se que o art.º 48º tenha o cumprimento seguinte: 1º - Mão na mão (2$50); 2º - Mão naquilo (15$00); 3º - Aquilo na mão (30$00); 4º - Aquilo naquilo (50$00); 5º - Aquilo atrás daquilo (100$00). Parágrafo único - Com a língua naquilo 150$00 de multa, preso e fotografado."

Yahoo! Jogos